Palestrantes > Francisca Pini
Assistente Social e professora, com Mestrado e Doutorado em Serviço Social, Políticas Sociais pela PUC/SP. Ativista e pesquisadora em políticas sociais e direitos humanos de crianças, adolescentes e jovens é professora Visitante da Unifesp/B, consultora na Faculdade Paulus de Comunicação (Fapcom) e filiada à ANDHEP. Atualmente é diretora Pedagógica do Instituto Paulo Freire e durante cinco anos foi a coordenadora pedagógica do Projeto MOVA-Brasil pelo Instituto Paulo Freire. É organizadora dos livros “Educação, Participação Política e Direitos Humanos” (Ed,L, 2011), “Salvar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, (IPF, 2015).
Educação, Participação Política e Direitos Humanos
Autores: Francisca Pini e Célio Moraes (org.)
O livro, com uma linguagem direta e facilmente compreensível, inscreve-se na tarefa de propor à sociedade a leitura crítica de um tempo histórico de inúmeras formas de violação dos direitos humanos: a violência da guerra, da fome, das mais hediondas formas de discriminação; pela negação da educação básica, da formação profissional, do trabalho, da habitação, transporte digno, cultura e lazer.
São Paulo, Ed,L, 2011.
Salvar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Autores: Francisca Pini, Janaina Abreu e Ana Luiza Vieira (org.)
13 de julho de 2015. Dia em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 25 anos, Instituto Paulo Freire (IPF), Centro de Direitos Humanos e de Defesa da Criança, Adolescente e Juventude Paulo Freire (Cedheca Paulo Freire), com o apoio das entidades que compõem o Comitê Estadual dos Direitos Humanos de São Paulo, lançaram o e-book Salvar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Publicação que reúne textos de 30 autores: pesquisadores e militantes históricos do Movimento dos Direitos Humanos, saúda a existência do ECA e lança um apelo à sociedade para que não aceite passivamente a desfiguração do Estatuto em relação aos princípios nele inscritos, que significam avanços na promoção, garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo, Instituto Paulo Freire, 2015.
Compreensão dos fatores afetivos, socioeconômicos, políticos e culturais que impactam as relações familiares. Família e a construção sóciohistórica, assim como o papel que ela desempenha na sociedade.
Reflexão dos diferentes modelos familiares, família pensada e a família vivida. Trabalho educativo com famílias e a relação com a escola e com a comunidade. Construção da rede de proteção à criança e ao adolescente com a família e comunidade.
Objetivos
• Problematizar os fatores sociais, econômicos, políticos e culturais que impactam nas relações sociais familiares.
• Refletir a construção sócio-histórica e o papel que a família desempenha na sociedade.
• Analisar os diferentes modelos familiares e a relação entre família pensada e família vivida.
• Promover fortalecimento das relações familiares, por meio da construção da rede de proteção social
A condição humana não é o mesmo que a natureza humana. A condição humana corresponde à soma total das atividades, capacidades e desafios de vivermos juntos, num planeta em profundas transformações.
Um dos principais desafios que vivemos na atualidade é não apenas respeitar, mas valorizar e conviver com a diversidade cultural e com a questão de gênero na escola, temas que têm sido evitados e mesmo abandonados, quando nos referimos à educação que acontece dentro e fora da escola. Trata-se, na verdade, de reafirmar a importância da presença destes temas nos currículos escolares e não escolares, para que possamos discutir todos os tipos de diversidades existentes e de compreender e superar os preconceitos e a discriminação historicamente presente em nossa sociedade. Temas como religiosidade, identidades sexuais, identidades de gênero nos processos educacionais, com especial destaque à violência contra crianças, jovens e mulheres (violência doméstica) e inclusão de pessoas deficientes, entre outros, farão parte deste curso.
Objetivos
• Estudar, analisar e compreender os diferentes significados e sentidos de “diversidade” cultural
• Estudar todos os conceitos inerentes a esta temática: direitos humanos, religiosidade, identidades sexuais, identidades de gênero, violência escolar, violência doméstica, inclusão de pessoas deficientes, entre outros.
• Levantar dados e estatísticas atuais relacionadas à violação dos direitos humanos em relação aos temas estudados.
• Buscar alternativas sociais e educacionais, dentre elas as perspectivas curriculares, para que esta temática seja tratada dentro e fora da escola, na perspectiva da Educação Cidadã e da Educação em Direitos Humanos.
Reflexão acerca do mito da democracia racial e subsídios para a implementação das leis federais 10.639/03 e 11.645/08, no espaço da ação educativa. Abordagem sócio-histórica da presença africana e indígena na formação da identidade brasileira e construção de relações humanas respeitáveis e igualitárias entre os diversos segmentos da comunidade
escolar e de toda sociedade. Debate com os professores/as e trabalhadores/as da educação sobre a questão da diversidade étnico racial brasileira.
Objetivos
• Refletir sobre a temática étnico-racial no cotidiano escolar, fundamentada na legislação brasileira que trata da diversidade étnico-cultural nas escolas (lei 10.639/03 e 11.645/08).
• Reconhecer e valorizar as contribuições das populações negras e indígenas na formação de nossa identidade multicultural e pluriétnica.
• Problematizar e identificar situações de racismo e discriminação racial no cotidiano das escolas para que sejam revistas posturas discriminatórias e que os sujeitos envolvidos no processo educativo sejam capazes de refletir sobre atitudes e expressões preconceituosas, não apenas no cotidiano escolar, mas na própria vida.
• Construir percursos educativos que abordem as relações étnico raciais nas escolas.