Palestrantes > Profª. Ana Lasevicius
Ana Lasevicius é escritora e ilustradora de obras de literatura infantil. Atua também como crítica literária e assina a coluna Linguinha, publicada pela Revista Língua Portuguesa. Formada em Comunicação Social com ênfase em Rádio e TV (Centro Universitário Belas Artes – SP), Ana trabalha também como documentarista e é artista plástica. Ministra cursos e oficinas na área de formação docente. Desde a década de 1990, realiza estudos sobre literatura infanto juvenil. Em suas pesquisas, aborda questões como leitura de imagem, criação e desenvolvimento de textos literários, contação de histórias, educação para o trânsito e webrádio.
Ana Lasevicius é autora das obras Diana, Luana, Luanda (Editora DSOP), As Três Bruxinhas Contra a Poluição (Editora AlfaOmega); Consoanteira (Editora Moderna); Vogueira (Editora Moderna), Pé de Ká-Dabliu-Ípsilon (Editora Moderna); Pássaro do Tempo (Editora Autêntica); Verdade ou Mentira? (Editora Edelbra) e Pouco é Muito (Editora Nós).
Diana, Luana, Luanda
A publicação aborda a temática das crianças moradoras de rua e é voltada para o público infantil. A história gira em torno de uma menina que precisa enfrentar sozinha os perigos da rua e que sofre com a indiferença da sociedade. Sem ter acesso à escola, casa e família, a pequena serve como exemplo das crianças que não são acolhidas pela sociedade. Segundo informações da assessoria, a autora pretende com seu livro fazer também uma denúncia, propondo a construção de uma realidade mais próxima da felicidade para aqueles que sofrem sem o abrigo de um lar.
Editora DSOP, 2013.
Pouco é Muito
Um menino e seu avô. Um cobertorzinho e o tempo. Entre eles, a vida que passa transformando tudo. E este o centro em torno do qual se desenvolve a narrativa Pouco é Muito, um conto da tradução judaica, recriado por Ana Lasevicius e Ionit Zilberman. O livro, que será lançado pela Editora Nós durante a Feira do Livro de Porto Alegre, é uma narrativa na qual as palavras se revestem de uma amorosidade poética rara de se encontrar. Ao texto de Ana Lasevicius, somam-se as ilustrações em nanquim azul sobre papel antigo feitas por Ionit Zilberman, criando uma atmosfera onde passado e presente se conjugam despertando em crianças e adultos a uma fina percepção da passagem do tempo e das relações entre as pessoas e o mundo, o mundo e as coisas. Destaca-se ainda o belíssimo projeto desenvolvido pelo Estúdio Bloco Gráfico, que concebeu um formato de duas brochuras interligadas por uma única capa, pelo qual texto e imagem estabelecem uma relação de intimidade e distanciamento, que permitem a dois leitores (um adulto e uma criança por exemplo) lerem a história juntos.
Editora NOS, 2016.
O Pássaro do tempo
Aquela música estranha fazia os ponteiros do relógio andarem no sentido anti-horário, pois era tocada ao contrário, invertida. Quando isso acontecia, o cuco, um passarinho que sai de dentro do relógio a cada hora completa, sugava as crianças desavisadas que passavam pela calçada naquele momento. Por isso é que a janelinha da porta da rua ficava sempre aberta.” Dona Isaurinha, vizinha da narradora desta história, tinha no mínimo trezentos anos de idade, e não envelhecia porque todas as vezes que tocava piano o tempo andava para trás. Era isso, mais o cuco que sugava o futuro das crianças, que aterrorizava a meninada daquela rua…
Editora Autêntica, 2014.
Vogueira
Você já tentou adivinhar o significado de uma palavra antes mesmo de procurá-la no dicionário? Já brincou de inventar definições malucas e sem sentido para um verbete? Neste livro, os autores fazem essa brincadeira: antes de descobrir o real significado de uma palavra, tentam adivinhar sua história, e sai cada resultado. A série a ÁRVORE da PALAVRA – Etimologia para crianças e curiosos –, apresenta histórias inventadas e verdadeiras, repletas de humor e brincadeiras, sobre palavras que começam com as letras do nosso alfabeto, incluindo as curiosas letras K, W e Y.
Editora Moderna, 2019.
Consoanteira
Você já tentou adivinhar o significado de uma palavra antes mesmo de procurá-la no dicionário? Já brincou de inventar definições malucas e sem sentido para um verbete? Neste livro, os autores fazem essa brincadeira: antes de descobrir o real significado de uma palavra, tentam adivinhar sua história, e sai cada resultado. A série a ÁRVORE da PALAVRA – Etimologia para crianças e curiosos –, apresenta histórias inventadas e verdadeiras, repletas de humor e brincadeiras, sobre palavras que começam com as letras do nosso alfabeto, incluindo as curiosas letras K, W e Y.
Editora Moderna, 2019.
As três bruxinhas contra a poluição
As três bruxinhas contra a poluição que neste primeiro livro trata do tema ecológico notadamente poluição ambiental. Aparecerá num futuro próximo novos títulos tratando da poluição visual e sonora. Esta edição é totalmente ilustrada à quatro cores em papel couchê fosco. Esta obra está adotada no Colégio Dante Alighiere-SP para segunda série do primeiro grau. Literatura recomendada para crianças de 7 a 10 anos.
Editora Alfa Ômega, 1996. (Ilustradora)
Carga Horária: 4 horas.
Público-alvo
Professores do ensino fundamental, coordenadores, orientadores pedagógicos, arte-educadores etc.
Objetivos
Propiciar conhecimento e reflexão sobre as diversas formas de se trabalhar com o livro de literatura infantil, entendendo o ato de ler, contar e ouvir histórias como um facilitador da imaginação criadora.
Metodologia (estratégias)
Apresentar alguns processos de criação e expressão de quem conta e de quem escreve, identificando os pontos no discurso que fixam o foco dos ouvintes/leitores. Serão realizados exercícios estimuladores para a criação de histórias, descobrindo-se modos diferentes de se contar a mesma história.
Conteúdo Programático (temas e conteúdos)
“Experimentos” com o livro e conhecimento das suas propostas sensoriais – A linguagem corporal para “ilustrar” histórias – Os símbolos e seus significados nas histórias – O erro criativo como disparador de ideias – As diferentes dimensões criativas da linguagem – Vivências imaginativas e poéticas como fatores essenciais para o desenvolvimento e capacitação do contador e criador de histórias – Memória afetiva – Recursos para a “contação” – Brincar com palavras e histórias.
Carga Horária: 4 horas.
Público-alvo
Professores do ensino fundamental, coordenadores, orientadores pedagógicos, arte-educadores etc.
Objetivos
Apresentar etapas do processo de criação de personagens, e desenvolvimento de histórias. Utilização de objetos e transformação de material descartado, visando à composição representativa da história.
Metodologia (estratégias)
A partir de uma seleção de materiais (incluindo sucatas e ferramentas), será explorada a potencialidade física dos objetos e dos seus significados para a criação, “contação” e representação de histórias. As diversas etapas da oficina levam ao exercício da imaginação e da criatividade, mediante a interação e a prática da ludicidade.
Conteúdo Programático (temas e conteúdos)
Processo de criação de histórias – Encantando objetos: uso de objetos como disparadores de histórias – Exploração da materialidade de um objeto – Criação e construção de personagem partindo da materialidade do objeto – Recursos pessoais: voz, expressão facial e corporal. Técnicas básicas de animação – Identificação com a história – Pontos de apoio do discurso – Exploração do erro criativo.
Carga Horária: 4 horas.
Público-alvo
Professores do ensino fundamental, coordenadores, orientadores pedagógicos, arte-educadores etc.
Objetivos
Apresentar o “monomito”, a estrutura da construção dos relatos mitológicos, com base nos conceitos de estereótipos e arquétipos. Descrever e exemplificar os principais arquétipos presentes nas histórias, explicando as etapas do processo de criação de personagens.
Metodologia (estratégias)
Partindo do mapeamento das estruturas míticas das narrativas, os passos propostos na “Jornada do Herói” (Christopher Vogler) serão explicados e exemplificados. Após a análise de alguns personagens dos contos tradicionais, identificaremos quais arquétipos eles representam, e em seguida será proposto um exercício de reconhecimento destes arquétipos em histórias do cotidiano ou em referências contemporâneas.
Conteúdo Programático (temas e conteúdos)
A dimensão terapêutica das histórias – A importância do mito – As histórias como protagonistas – Estrutura das histórias – Monomito – Processo de criação de histórias – Estereótipos e arquétipos – Processo de criação de personagens – Identificação com a história e com os personagens.
Carga Horária: 4 horas.
Público-alvo
Professores do ensino fundamental, coordenadores, orientadores pedagógicos, arte-educadores, alunos de 08 a 13 anos e público geral.
Objetivos
Propiciar uma reflexão humanística sobre o modo como a sociedade olha para a criança que vive em situações de vulnerabilidade.
TEMAS A SEREM ABORDADOS:
• A identidade da criança.
• De que modo a sociedade está configurada para acolher e cuidar as crianças.
• A importância da família.
• A literatura infantil como espaço para compreender a realidade da criança.
• A gramática da fantasia.
• Uma história real e o sonho em condições adversas.
Metodologia (estratégias)
Nesta palestra, mediante a leitura crítica de obras da literatura infantil contemporânea, os participantes são convidados a refletir sobre a realidade da criança brasileira e as possibilidades de que dispomos para compreendê-la e acolhê-la melhor.