Palestrantes > Andre Gravatá
É poeta e educador. Escreveu os livros O jogo de ler o mundo (SM), que recebeu o Selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil; O pulo da carpa (SM), O aniversário da terra (7Letras) e Inadiável (7Letras). É codiretor do curta-metragem O aniversário da terra, a partir do livro de poemas de mesmo nome, e diretor do curta-metragem Todo mundo rodopia enquanto rodopia o mundo, sobre uma dupla de artistas baianos que faz brinquedos. Com o coletivo Educação, dedicou-se a uma jornada por espaços de aprendizagem em diversos países, que culminou na escrita do livro Volta ao mundo em 13 escolas. É coautor do livro Poéticas Públicas, que nasceu para contar a trajetória poética da Virada Educação. Recebeu o Prêmio Educador Inventor, concedido pela Associação Cidade Escola Aprendiz.
Com a artista e educadora Serena Labate, criou o jornal das miudezas e outras publicações por meio do Sorver Versos, como a coletânea Cartas a jovens educadores/as e os livros Olhe por onde pássaro e Sublime.
Cidade de Residência: São Paulo.
Eixo Temático: Leitura, literatura, poesia, natureza e educação.
O Jogo de ler o mundo
Coletânea de vinte e três poemas de André Gravatá. A obra explora com sutileza diferentes formas de ler o mundo por meio de observações e reflexões sobre o cotidiano e eventos da atualidade. É um livro sobre a importância da leitura das palavras e das relações que compõem a vida de cada pessoa.
Volta ao Mundo em 13 Escolas
O livro Volta ao mundo em 13 escolas nasceu de um sonho compartilhado por um coletivo de pessoas: André Gravatá, Camila Piza, Carla Mayumi, e Eduardo Shimahara. Em busca de histórias inspiradoras com novos olhares para a educação contemporânea, eles visitaram nove países em cinco continentes. Os 13 espaços de aprendizagem visitados representam parte das iniciativas que hoje estão reinventando a educação e trazem para o centro das discussões temas como autonomia, cooperação, arte e democracia.
O Aniversário da Terra
Os poemas de André Gravatá são como fotografias da história. Neste livro o autor borra a distância entre a poesia e o cotidiano. Há um apelo urgente para respirarmos, levando nossa atenção para a terra, sendo a poesia uma tentativa de enraizar a si mesmo. Nesta obra as violências não são ignoradas e a fartura de vida que existe em cada encontro é celebrada.
O Pulo da Capa
O conjunto dos dezoito poemas que compõem esta obra trata de uma marcante experiência vivida pelo narrador: ao passar por uma fonte, em cujo tanque nadavam carpas, uma delas salta das águas e cai diante de seus pés. Entre versos repletos de reflexões e cartas-poema direcionadas à carpa, a obra provoca o leitor a cultivar em si mesmo um maior estado de presença.
Como criar uma educação que amplie a percepção dos alunos, que sensibilize, para formar cidadãos atentos a si mesmos e aos outros? Essa palestra empresta pra si o título de um livro do poeta Haroldo de Campos para abordar a relação entre educação e poesia com propostas para aguçar os sentidos e acordar o corpo.
É fundamental que a escola provoque os alunos a se aproximarem da leitura com paixão e curiosidade. Nessa conversa, sobre como a leitura é um acontecimento transformador e que reverbera por toda a vida, a intenção é também aprofundar nossa relação com os textos, abordando diferentes formas de se aproximar de um livro para que ressoe em nós as inúmeras camadas desse encontro.
Em tempos de tanta violência nas escolas, a proposta é pensar como a literatura, especificamente a poesia, pode ser uma chance dos alunos se expressarem, se aproximarem, cultivarem um território de escuta e afeto.
Como nos aproximar da natureza por meio da leitura e da escrita? A poesia nos convida a criar intimidade com a natureza ao nosso redor. E os poetas (como Manoel de Barros, por exemplo) nos ensinam isso com maestria. Aproximar-se da natureza com a sensibilidade da poesia é cultivar uma relação de profundo cuidado e delicadeza com a vida.