Palestrantes > Profª. Ms. Isabel Parolin
Psicopedagoga, trabalha com o processo de aprendizagem e suas repercussões no sujeito ou no grupo, tanto nas instituições, quanto na clínica. Os temas que estão correlacionados com a aprendizagem: inclusão escolar, as dificuldades “com” e “de” aprendizagem, a interferência das emoções no processo de aprendizagem, os estilos de ensino e de aprendizagem e a relação entre a dinâmica familiar e da escola com a qualidade das aprendizagens que uma pessoa desenvolve, são também, além de objeto de estudos, temas de suas palestras e de seus 23 livros já publicados. Além de palestrante para pais, professores e educadores de modo geral, é professora em cursos de pós-graduação, pesquisadora do grupo GAE-PUCPR, conselheira nata da ABPp-PR.
Ementa: Vamos pensar como a sociedade intitulada, por alguns autores como do cansaço (Byung- Chul Han), líquida (Bauman), desorientada (De Masi), e sobretudo imediatista, desconsidera, ou não consegue focar, dando a importância merecida, aos temas que sustentam a vida social e familiar, interfere, significativamente no ensino, na aprendizagem e no papel social da escola. Ao não darmos a atenção necessária à diversidade humana, ao não trabalharmos para desconstruirmos os preconceitos, que sustentam o cenário social, tentando tornar” normais” todas as pessoas, como se isso fosse possível e desejável, vivemos e reproduzimos a cultura da exclusão e da barbárie. A inclusão necessita de espaços objetivos e subjetivos para se tornar eficiente. Na pressa e no desconhecimento de todas as dimensões do humano, deixamos de dar o valor ás coisas importantes e acabamos vivendo sob a batuta do imediatismo, para o que se torna urgente, deixando de lado o importante. A dinâmica, que se instalou na escola, não favorece as práticas de ensinar – pois sobrecarrega a/o professora/or e os alunos, dificultando a superação dos obstáculos, que favorecem a aprendizagem de todos, para todos e para toda a vida.
Docente: Isabel Parolin – psicopedagoga
A aprendizagem tem melhores condições de acontecer a medida em que o ambiente, em que se dá esse processo de ensino seja favorável a essa aventura. A íntima relação entre o papel de mediadora/r das aprendizagens de um sujeito e a possibilidade da/o professora/or acolher o aprendiz, favorecendo que esse possa aprender é imenso. Compreende-se o acolhimento não como episódico, em determinadas datas, mas como uma prática constante do fazer nas escolas, no processo de formação humana e da formação das/os professoras/es.
Educar é tarefa complexa, que requer um olhar delicado, voltado aos detalhes Tópicos a serem abordados:
Desenvolvida pela psicopedagoga Isabel Parolin, trabalha a importância de se estabelecer relações emocionalmente saudáveis, que gerem desenvolvimento cognitivo e maturidade socioemocional, além de autonomia e aprendizagens, que favorecem a compreensão do mundo em que se vive. Essa formação humana, além de ser libertadora, viabiliza que o sujeito desenvolva instrumentos e repertório pessoal, para uma vida saudável, plena de sabedoria e com condições de bem viver e conviver.
Tópicos a serem desenvolvidos:
Ementa:
A sociedade da complexidade, da diversidade e pós-pandemia está exigindo da escola, e da comunidade educativa, flexibilidade cognitiva, maturidade socioemocional para resolver as situações de extrema diversidade que se encontram nossos aprendizes.
Aprender não é passar de ano! Ensinar não é apenas cumprir com o planejamento. Como contemplar esse cenário cultural?
Como atender às demandas dos alunos e as sociais?
Ementa: A geração contemporânea tem se debatido entre cuidar e educar suas crianças e jovens, e atender as demandas sociais de trabalho, produção, formação profissional e busca de realização pessoal – a “tal” felicidade.
Nesse entremeio, algumas vezes estressor, as famílias tendem a transferir para a escola o seu papel formador. Por outro lado, e no mesmo contexto sócio-histórico, a escola tem tentado atender as demandas das famílias de seus alunos, sem deixar de lado o papel educacional que a sociedade lhe confere – o de ensinar.
Urge que tenhamos claro a pauta de desempenho dos diferentes papeis formadores, que desenvolvem a família e a escola nas aprendizagens de nossas crianças e jovens.
A família é a responsável pela formação do sujeito e a escola é a grande parceira nessa formação. A pandemia mostrou a necessidade dessa fronteira e ao mesmo tempo, dessa parceria. Entenda-se que ambas trabalham em prol das aprendizagens constitutivas, porém com metodologias e abordagens diferentes. Uma não substitui a outra.
Objetivo: Integrar a compreensão de que para uma pessoa aprender necessita de rede de apoio, cuidados específicos e metodologias e adaptações às suas especificidades constitutivas.
Essa pergunta nos leva a refletir sobre todo o processo de ensino, que a escola propõem e na análise de como nossas crianças e jovens aprendem, no mundo das tecnologias e da rapidez.